... lembrei de uma bela tarde de verão que fui correr na lagoa da Unicamp, já há alguns anos. Estava tudo nos conformes: tinha treinado lá meus 10k habituais, comprado uma água de côco e caminhava os quarteirões que separavam minha casa da lagoa, ávido por um banho e montes de comida.
Faltando coisa de 200m para chegar no querido lar, cruzo com uma simpática senhora que dirige a palavra para mim, assim como quem vai perguntar as horas ou onde era a esquina. E eu, num movimento que me arrependo até hoje, paro para ouvir as seguintes palavras:
- Que moço bonito! Você conhece... Jeová?
É eu sei, tinha tanta coisa legal para responder. Coisas como: "Claro que conheço! Fidaputa tá me devendo uma grana. Cadê ele?!?"
ou: "Xiii, da última vez que saí com ele acabamos bêbados num puteiro. Inclusive tinha uma putinha chinesa que, escuta essa..."
mas a melhor seria: "Sim, eu devo destruí-lo", num tom Terminator.
Mas não, fiquei tão surpreso que não tive reação. Ela realmente estava querendo engatar uma conversa religiosa com um cara de trajes esportivos, esbaforido, mais vermelho que um pimentão, mais suado que um porco, mais fedido que um gambá e que ainda por cima segurava um côco vazio.
E desandou a falar e falar e falar. E eu, sem conseguir entender como é que uma porra daquelas podia ser verdade, só consegui pensar em uma coisa para despistá-la:
- Olha, eu já tenho religião, sou católico e...
(Adorador do capeta! Sempre completar com adorador do capeta nessa situação!)
- Mas o catolicismo e o Schlebts reúnem muitas coisas em comum. Veja, nós também acreditamos que isso e aquilo... No entanto você não acha que... Se você for no nosso culto vai ver que...
Vejam que o negócio dela não era mais pegar uma "ovelha desgarrada" e sim roubar uma do outro rebanho. Que feio! E só consegui finalizar a conversa começando a andar e ainda prometer ir no tal culto. Pena que não deu tempo dela me dizer onde era.
Faltando coisa de 200m para chegar no querido lar, cruzo com uma simpática senhora que dirige a palavra para mim, assim como quem vai perguntar as horas ou onde era a esquina. E eu, num movimento que me arrependo até hoje, paro para ouvir as seguintes palavras:
- Que moço bonito! Você conhece... Jeová?
É eu sei, tinha tanta coisa legal para responder. Coisas como: "Claro que conheço! Fidaputa tá me devendo uma grana. Cadê ele?!?"
ou: "Xiii, da última vez que saí com ele acabamos bêbados num puteiro. Inclusive tinha uma putinha chinesa que, escuta essa..."
mas a melhor seria: "Sim, eu devo destruí-lo", num tom Terminator.
Mas não, fiquei tão surpreso que não tive reação. Ela realmente estava querendo engatar uma conversa religiosa com um cara de trajes esportivos, esbaforido, mais vermelho que um pimentão, mais suado que um porco, mais fedido que um gambá e que ainda por cima segurava um côco vazio.
E desandou a falar e falar e falar. E eu, sem conseguir entender como é que uma porra daquelas podia ser verdade, só consegui pensar em uma coisa para despistá-la:
- Olha, eu já tenho religião, sou católico e...
(Adorador do capeta! Sempre completar com adorador do capeta nessa situação!)
- Mas o catolicismo e o Schlebts reúnem muitas coisas em comum. Veja, nós também acreditamos que isso e aquilo... No entanto você não acha que... Se você for no nosso culto vai ver que...
Vejam que o negócio dela não era mais pegar uma "ovelha desgarrada" e sim roubar uma do outro rebanho. Que feio! E só consegui finalizar a conversa começando a andar e ainda prometer ir no tal culto. Pena que não deu tempo dela me dizer onde era.
7 comentários:
Hahahahahahha!!! Parece que a gente é ímã dessas coisas, né? Eu já digo logo que sou de umbanda e candomblé. Esse povo se péla de medo!!! :)
Eles estão atacando, notou??
A propósito paulinas e carla, vocês conhecem... JEOVÁ?
hehehehe, perdi a chance na ocasião do passa fora que dei em sua testemunha.
Thiago, amoreco.. aprende com a titia. "Vc conhece Jeová?", perguntará a velhinha. "Não, minha senhora... o meu mestre espiritual, o senhor Tranca Ruas, me disse para me manter afastado dele!". E, quando ela TENTAR latir qualquer coisa, seja de espanto ou seja de tentativa de conversão, dê um berro: "LAROIÊ, EXU!"
E depois me conta...
A probabilidade de uma tia dessas ou um daqueles hare-khrishna (como se escreve isso??? São aqueles carecas de rabinho...), ou ainda um rapaz querendo vender revistas na rua dizendo que se trata de um projeto de faculdade, principalmente nas ruas de SP, é diretamente proporcional ao fato de você andar sozinho pela rua, com cara de cansado ou muito pensativo... é batata!
A probabilidade de aparecer qualquer "ser" ou "entidade" dessas citadas acima é diretamente proporcional ao grau de inconveniência dela aparecer no momento, eu diria.
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