terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Big Brother: Já deu no saco...

Se eu não me engano o BBB8 completa 15 dias no ar hoje, um dia de festa para mim. Sim, porque consegui escapar ileso até agora, então acho que consegui ficar livre desta maldição em 2008.

O BBB é a maior perda de tempo já vista na face da Terra. Todo mundo sabe que vai rolar uma putaria generalizada nas primeiras semanas, serão formados alguns casais. Depois disso ocorrerá um conflito desagregador, e a partir daí são semanas e semanas onde só se discute picuinhas ridículas e quem vai votar em quem. Nada se aproveita. Depois de um tempo não serve nem como entretenimento, porque fica chato pra burro.

A seleção das pessoas está cada vez mais criteriosa, agora só tem bombadinho e vagabunda MESMO. Portanto, já sabemos a priori que o vencedor será um idiota, idolatrado pela mídia por ter feito algo irrelevante, como o tal do Alemão. E todas as moças vão sair peladas, mesmo aquelas que jurarem de pés juntos que não, e as que disserem ser religiosas ou preocupadas com a reação da família.

A grande jogada do Big Brother é que seu formato é mais viciante que café depois do almoço. Você está tranquilo em sua casa, resolve dar uma espiada na gostosa rebolando, descobre que ela está afim de alguém, fica curioso e pimba! Quando percebe você já está envolvido com a próxima votação. Parabéns, você é mais um otário fisgado! A Globo agradece, com altas audiências de um programa barato.

Eu mesmo já acompanhei algumas edições anteriores do BBB. Sim, já fui um desses otários. O pior é que eu acho que prender um monte de gente diferente numa casa e colocá-las sob stress pode sim ser uma experiência interessante, mas o ibope é maior quanto mais rampeiro for o negócio, paciência.

Hoje estou vendo que é preciso muito esforço para ignorar o programa, dado o bombardeio que toda a mídia acostumou-se a fazer. Não sentir-se idiota assistindo algo que não adiciona nada vale o esforço, com certeza.

E para não dizer que nunca aprendi nada com o Big Brother, aprendi sim. Aprendi que o brasileiro é um povo merda sem conceitos de meritocracia. Quando ainda selecionavam pobretões para o programa o final era uma barbada, eles sempre ganhavam, independentemente do caráter. Quer dizer, no fim das contas, o brasileiro prefere ajudar quem mais precisa, não quem mais merece. Ensinamento do BBB.

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