domingo, 20 de janeiro de 2008

Alguém lembra de Vanilla Sky?

Sabadão, penúltimo dia de férias, e inflamação de garganta são duas coisas que não combinam lá muito bem. Preso em casa, resolvi assistir um filme mesmo. Na falta de outra opção, coloquei Vanilla Sky, que eu já tinha visto há muito tempo e nem me lembrava direito.

Resumindo rápido para quem já viu: Tom Cruise é um playboy superficial que herda a empresa dos pais. Um belo dia ele conhece Sofia (Penélope Cruz) e apaixona-se após algumas horas batendo papo. Ao sair da casa dela, dizendo que ia direto para sua casa, encontra-se com uma ex ensandecida e sofre um acidente de carro, que o deixa com o rosto desfigurado.

Após um tempo isolado ele decide retomar a vida e reencontrar Sofia. Ela o rejeita e ele dorme bêbado na calçada. Aí o negócio fica uma zona e só no final descobrimos que após este dia, Cruise decide ser congelado por uma empresa que promete uma pós vida de sonhos, na qual ele pretendia ser feliz com Sofia. E claro que dá tudo errado.

O lance aqui é o seguinte, ele encontra-se de verdade somente duas vezes com Sofia, sendo que a segunda é um desastre total, e mesmo assim deseja sonhar com ela por toda a eternidade. De onde vem essa necessidade de criar ícones que representem os nossos desejos? Nenhum bem pode vir disso, já que só existem dois caminhos: perseguir algo inalcançável ou decepcionar-se. Provavelmente isso ocorre por mero comodismo psicológico. É bom ter auto-conhecimento suficiente para matar as Sofias que nossa mente tende a criar.

Não perca no próximo post: Tom Cruise e a cientologia. Brincadeira, tirando Magnolia e Vanilla Sky acho que ele não fez nada na vida que mereça ser citado.

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